Quando o pessoal da Legião, da Plebe e do Capital estava começando a gravar seus roques, a Bandanarquia (que sempre fez juz ao nome), estava bebendo e tocando baladas e mpbês. Nao que fossemos Tinhorões da música brasileira, gostávamos de tocar e cantar muito roque também e esse gosto pelo som das guitarras vinha de longe. Todos ouvíamos Beatles, Rolling Stones, uns mais, outros menos, mas como todo garoto dos 1970 e rapadura, também amávamos os Beatles e os Stones. Começamos ouvindo Rita Lee e seu Tutti Frutti, o Made in Brazil, o Terço, os Mutantes, Matuskelas e, no meu caso, o Casa das Máquinas. Isso tudo para registrar uma lembrança antiga desse embate mpb (antenados/engajados) e roque internacional (alienados), bem típico dos anos 1970. No conjunto N, morava a Fatinha Piço, cândida criatura, que tinha uma irmã engajada, estudante de sociologia na UnB, politizada até o último pentelho. Ao me ver com um bolachão do Casa das Máquinas, partiu para cima com um discurso que deixaria Dilma Roussef como um cordeirinho. Fiz um sinal de paz e amor e reagi na boa, cantando a canção em anexo. Aumenta que isso aí é roquenrrou.
Casa do Rock (Casa das Máquinas)
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http://www.youtube.com/watch?v=pfXeRkkBXlc
quinta-feira, 29 de abril de 2010
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