Pense num cabra arretado de bom. Multiplique por dez. Acrescente doses fartas de generosidade. Pronto, você está quase perto do que é o Cesar. Esse sujeito entrou na minha vida lá pelos 1970 e rapadura, acho que 1978, fomos apresentados porque ele precisava de música para participar do Festival do Objetivo, o FICO. Fizemos uma canção, a muitas mãos, sei que o Cacá também participou desse samba enredo (não era um samba, digo logo). Esse menino de Caruaru tinha os quatro pneus e estepe arriados pela tal da Eliana e foi num FICO desses que o pau quebrou (sem quebrar na real). Estávamos todos no Ginásio de Esportes e o Cesar, ao meu lado, sentindo-se traído, cuspia cobras e lagartos contra “aquela” (leia-se: Eliana, ou Liu). Como o festival estava chato, resolvi ir embora e o Cesar veio comigo, sempre tecendo grandes elogios inversos “aquela”. Lembro bem, sentamos no meio fio da comercial da QE 19, era madrugada, bares fechados. Peguei o violão e ficamos cantando, incomodando a vizinhança, uma canção de Belchior. Não sei se ele pensava em Caruaru, eu com certeza não pensava em Campina Grande.
Fotografia 3 x 4 (Belchior)
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http://www.youtube.com/watch?v=KE4aDy9EIP4
quinta-feira, 29 de abril de 2010
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