Conheci o Zé Adalberto em 1978, no Laser, um cursinho pré-vestibular na asa sul. O Nelson nos apresentou no intervalo de uma das aulas. A paixão pela música foi o combustível de nossa amizade. Nesse mesmo ano, acho que por idéia do próprio Zé, conseguimos ensaiar algumas de nossas músicas e marcamos um show no Teatro Galpãozinho, ali mesmo, perto da Escola Parque. Batizamos o espetáculo de "Viva o João" e tinha algo a ver com o Figueiredo. De repente, estávamos lá, no palco, meia dúzia de adolescentes (eu tinha 18 anos, o Zé, 17, o Nelson, também 17) cantando aquelas músicas que a gente só mostrava para poucos amigos. O Ralf, um alemão enorme, nos acompanhava na viola. Havia um baixista, nossos violões e um sonho enorme movido a acordes de guitarra. Foi uma das poucas vezes que ganhei dinheiro com música, ao contrário do Zé que hoje canta no Oficina Blues e continua compondo baladas e roques maravilhosos. A canção em anexo fazia parte de seu/nosso repertório pelos bares da vida e me lembra que hoje ainda é dia de rock.
Hoje ainda é dia de rock (Sá, Rodrix e Guarabira)
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http://www.youtube.com/watch?v=vX2L4GNtSWc
quinta-feira, 29 de abril de 2010
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Me lembro desse show. O Ralf era então namorado de uma amiga minha da 305 sul, a Elza. Eu me lembro de que a gente só conversava por gestos dada a minha total incompetencia no idioma germânico e anglo saxão. Para acabar com essa falta de comunicação dei um porre de correinha no Ralf que ele passou a falar português.
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